domingo, 30 de setembro de 2012

Parabéns a equipe Santa Clara


Vitória:
1  ato ou efeito de sair-se vencedor, de triunfar sobre um inimigo, competidor ou antagonista; triunfo
2   Derivação: por extensão de sentido. êxito, triunfo, sucesso alcançado
(dicionário Houaiss)

Falam tanto em vitória, questionam os vitoriosos, mas é certo que não param um só instante para refletir mais profundamente no verdadeiro sentido de “ser vitorioso”.
A vitória, assim como a felicidade, não é um troféu estático a ser alcançado algum dia. Os que assim pensam passam a vida inteira correndo atrás e não a encontram. A vitória e a felicidade estão dentro de cada ser humano.  Cada ser possui em si o dom de ser vitorioso e poucos são os que sabem disso.  A grande maioria segue no escuro, contabilizando batalhas vencidas e perdidas para apurar o saldo final e só a partir daí chegar a uma conclusão sobre si mesmos.  Como determinar a grandeza de si mesmos baseados em fatos externos, que hoje podem ser favoráveis, mas amanhã podem ser contrários? Por acaso não sabem que o que faz um homem não são os acontecimentos, mas sim aquilo que, com percepção e inteligência, conseguem extrair para si dos acontecimentos? Quanta pequenez, quanta ilusão, quanta ignorância! E estes são os primeiros a criticar os verdadeiros vitoriosos, pois na escuridão de seu desconhecimento não são capazes de enxergar além e ir mais fundo na verdade dos conceitos estabelecidos. 

Os seres vitoriosos, no sentido mais profundo e real da palavra, são aqueles que sabem que a vitória e a felicidade estão dentro de si, e se manifestam no sucesso que obtém quando colocados em situações de enfrentamento dos maiores inimigos da caminhada, que são o medo e a insegurança. Estas pessoas derrubam o medo, assumem suas responsabilidades e posicionamentos, bancam o ônus dos cargos que ocupam em suas vidas. São pessoas de essência vitoriosa.  Durante suas vidas, como qualquer ser humano, algumas vezes sofrem quedas, mas sabem que sua grandeza não se mede por isso. Seguem sendo vitoriosas, pois a cada queda erguem-se mais fortes e experientes.  Sabem que a força está dentro de si, e não nos julgamentos alheios, esta força que os faz vitoriosos.  Geralmente constroem uma história de vida rica de experiências de persistência, coragem e fé. As batalhas que vencem são mais gratificantes, pois sabem que são o resultado de seu esforço e postura de vida. São pessoas que, por serem como são, acabam conquistando admiradores fiéis e desejosos de aprender com seus exemplos de resiliência.


 Já os que medem sua grandeza pela contabilidade das quedas e sucessos da vida são aqueles que, podem até vencer batalhas, mas ao se colocarem nas mãos de fatos externos, e consequentemente também do julgamento alheio, fazem de si mesmos seres derrotados na essência. É o comportamento típico dos dominados pela insegurança, pelo medo. São aqueles que assumem seus cargos pensando no bônus que receberão, mas se esquecem de bancar o ônus de suas decisões; são aqueles que sempre fogem nos momentos mais críticos e na hora de assumir suas responsabilidades; são os omissos, incapazes de enfrentar os problemas com a coragem e determinação necessárias e se escondem por trás de outros que, por interesses pessoais, aceitam participar desse jogo vil. São sempre os primeiros a criticar os vitoriosos, pois, ao verem-se incapazes de fazer crescer, em seu íntimo, a força que alimenta os vitoriosos, passam, dentro de sua própria ignorância, a criticá-los e a julgá-los.


Para finalizar, e voltando ao significado do “Houaiss” que diz que vitória é sucesso alcançado, triunfo sobre um inimigo, concluímos que para o vitorioso todos os dias são dias de sucesso, pois a cada dia eles triunfam sobre os verdadeiros inimigos de qualquer ser humano, sabem extrair o êxito em suas experiências. Utilizam cada dia como oportunidade de crescimento, enquanto pessoas, e de aprimoramento em suas atividades cotidianas. Ser vitorioso é uma conquista da alma.

Um ser humano especial.

Irmã Zeferina: uma vida inteira dedicada a ajudar o semelhante.


“Se quer que os outros sejam felizes, pratique a compaixão. Se quiser ser feliz, pratique a compaixão.”
Vivemos numa sociedade cada vez mais alienada e desumanizada: os carros retiraram-nos das ruas, onde passeávamos a pé e cumprimentávamos toda a gente; os cubículos tornaram o mundo do trabalho num local isolado, assim como as fábricas e até os computadores; as televisões prendem-nos ao sofá e não nos deixam sair e conviver com outras pessoas; até no cinema, onde se concentram muitas pessoas, ninguém conversa porque estamos todos voltados para a tela gigante. Embora nada disto seja mau ou inapropriado, temos de assegurar que não nos estamos a isolar do mundo, trocando o amor pelo próximo e o valor de uma comunidade, pela exclusão social e a individualidade acentuada.
Há uma crescente tendência do egoísmo em detrimento da ajuda ao próximo, conhecido ou desconhecido, uma tendência que é preciso contrariar. É preciso lutar contra o egoísmo, a inveja e a avidez. Como? Dar mais de nós aos outros. Porquê? Ao estender a mão a outro ser humano vai sentir-se melhor consigo próprio; vai melhorar algum aspecto da vida dessa pessoa, nem que seja apenas naquele momento; a compaixão é contagiosa; o mundo torna-se, aos poucos, num sítio muito melhor. Quando? Hoje. Não sabe por onde começar? Damos-lhe uma pequena ajuda.

1-Sorria e seja simpático. Um gesto tão simples e pequeno como este pode ter um impacto profundo no dia de outra pessoa, que pode acabar por fazer o mesmo por outra pessoa e por aí fora…
2-Faça voluntariado. Não precisa de ir todos os dias ou todas as semanas, mas inscrever-se numa instituição onde possa fazer voluntariado é uma das coisas mais maravilhosas que pode fazer por si e por muitas pessoas que estão à mercê dos próprios voluntários.
3-Pare para ajudar. A próxima vez que vir alguém deixar cair as compras, que parece estar perdido ou a mudar um pneu furado, pare e pergunte se pode fazer alguma coisa para ajudar. Só isso já é muito e, se puder apoiar de outra forma, tanto melhor.
4-Ensine. Reserve algum do seu tempo livre para ajudar a ensinar alguém alguma coisa: ensine a sua mãe a utilizar o e-mail, o seu pai a enviar sms, o seu filho a andar de bicicleta, um colega de trabalho a tirar melhor proveito de um programa informático.
5-Doe alguma coisa que já não usa. Quem diz uma coisa, diz uma caixa ou um saco de coisas. Entregue-as em bom estado numa instituição que esteja a precisar disso mesmo.
6-Console alguém que esteja a passar por um momento difícil. Quem estiver de luto, a viver uma doença ou qualquer outra dificuldade, precisa sempre de um ouvido amigo, palavras reconfortantes, um abraço forte, uma boa distração, uma ajuda em casa ou fora dela para tratar de assuntos pendentes.
7-Faça um donativo. Existem milhares de instituições que precisam diariamente de donativos, grandes ou pequenos. Em vez de comprar mais uma peça de roupa ou o mais recente gadget, utilize esse dinheiro para ajudar quem não se pode dar a esses luxos.
8-Redireccione prendas. No seu próximo aniversário ou Natal, diga aos amigos e familiares que não quer presentes, prefere que eles os doem (ou dêem o equivalente em dinheiro) a instituições de caridade.
9-Compre alimentos para um sem-abrigo. Nem todas as pessoas gostam de dar dinheiro a quem mendiga nas ruas, por isso, utilize-o para comprar um bolo, uma sanduíche, uma bebida quente ou fresca; ofereça estes alimentos com respeito e simpatia.
10-Ajude alguém a tornar-se mais ativo. Pode ser alguém que queira perder peso ou simplesmente iniciar uma rotina de exercício físico – acompanhe essa pessoa numa caminhada diária, numa volta de bicicleta ao fim-de-semana ou inscrevam-se num ginásio. O seu apoio pode ter um impacto profundo na vida (mais saudável) dessa pessoa.
11-Seja um bom ouvido. Por vezes, uma pessoa que está triste, deprimida, zangada ou revoltada precisa apenas de um ouvido amigo. Deixar essa pessoa conversar e “descarregar” frustrações pode ser um gesto inesquecível e uma ajuda muito importante.
12-Trate de uma tarefa doméstica. Pode ser algo grande ou pequeno – lavar a loiça, passar a ferro ou tratar do jardim – mas será uma ação muito apreciada.
13-Envie um e-mail simpático. Para além de ser uma excelente maneira de manter o contato, um bonito e-mail pode ser perfeito para agradecer o jantar que os amigos lhe ofereceram no fim-de-semana passado ou então para dar os parabéns à prima pela promoção.

14-Mostre o seu apreço por alguém publicamente. Elogiar alguém no seu blog, em frente aos restantes colegas de trabalho ou na presença da família é uma ótima maneira de os fazer sentir valorizados.
15-Seja paciente. Por vezes, e pelos mais diversos motivos, as pessoas têm dificuldade em perceber, aprender ou fazer alguma coisa, por isso, tenha paciência com o motorista do autocarro, a senhora do café, a sua assistente, os seus pais, filhos, marido ou mulher.
16-Prepare um “cesto de carinho”. Um pratinho de sopa, uma lata de biscoitos, chá, chocolate, rebuçados, livros, revistas… qualquer coisa que ache que a pessoa possa precisar ou que irá adorar desfrutar. Pode ser oferecido a alguém que esteja doente ou simplesmente em baixo e a precisar de um mimo especial.
17-Doe alimentos. Da próxima vez que for às compras, adquira um saco extra de arroz, enlatados e leite, deixando-o numa instituição necessitada no seu caminho de regresso a casa.
18-Faça de babysitter. Todos os pais precisam de uma pausa de vez em quando. Se conhece algum amigo ou familiar que dificilmente tem uma “folga” dos seus filhos, ligue-lhes e ofereça os seus serviços de babysitter por uma noite. Eles nunca mais vão esquecê-la!
19-Empreste a sua voz. Existem tantas pessoas necessitadas e desfavorecidas no mundo, a precisar de se fazerem ouvir, mas a não conseguirem. Dê a sua voz por essas pessoas – não precisa de assumir a causa sozinho, mas pode juntar-se a um grupo de apoio a mães solteiras, divulgar uma petição que necessita de assinaturas, escrever cartas às entidades oficiais, participar em manifestações ou vigílias.

20-Ame. Não há nada mais poderoso e reconfortante no mundo do que o amor, especialmente quando é genuinamente dirigido a outra pessoa em forma de simpatia, carinho, um sorriso, abraço, beijo ou tempo de qualidade. Exprima o seu amor – para quem está a recebê-lo, é muito mais importante do que alguma vez imaginou.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

DOE SANGUE E SALVE UMA VIDA!





ATENÇÃO : A EQUIPE SANTA CLARA CONVIDA VOCÊ A SALVAR A VIDA DE ALGUÉM.
PARTICIPE E TRAGA MAIS UM DOADOR.
A CAMPANHA ACONTECERÁ DIA 27/09/12 
NO COLÉGIO INSTITUTO FREI JOÃO PEDRO DE SEXTO DE 8H ÀS 12H.
CONTAMOS COM SUA SOLIDARIEDADE!

A doação demora dez minutos e pode ajudar a salvar uma vida
 Por Denise Mello
 
O sangue funciona como um transportador de substâncias de extrema importância para o funcionamento do corpo. Além disso, quase toda a defesa do organismo está concentrada nele. É um tecido de extrema importância para o funcionamento da máquina humana e não pode ser substituído por nenhum outro líquido. Por este motivo a doação é tão importante.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o percentual ideal de doadores para um país esteja entre 3,5% e 5% de sua população. No Brasil esse número é preocupante, pois não chega a 2%. Esta quantidade, ainda sofre uma queda alarmante durante o inverno e as férias, períodos em quem os hemocentros são praticamente obrigados a operar com menos que o mínimo necessário. Ainda, complementando alguns dados estatísticos, o Ministério da Saúde divulga que os homens são responsáveis por mais de 70% das doações no Brasil e os jovens de 18 a 29 anos, correspondem a 50% dos doadores.
Levando em conta todos esses números, a Viva Saúde procurou a Fundação Pró-Sangue, maior hemocentro da América Latina, para obter orientações e esclarecimentos de dúvidas, que podem ser suas.
Alguns mitos levantados por pessoas sem a devida instrução têm colaborado para que os hemocentros recebam menos doadores. Entre eles estão:

- Quem doa sangue uma vez tem que continuar doando pelo resto da vida;
- A doação "engrossa" o sangue, entupindo as veias;
- A doação faz o sangue "afinar", "virar água", provocando anemia;
- Doar sangue engorda;
- Doar sangue emagrece;
- Doar sangue vicia;
- Mulheres menstruadas não podem doar sangue;
- "Posso ficar sem sangue suficiente";
- Os doadores correm risco de contaminação.

Segundo Vânia de Oliveira, da Fundação Pró-Sangue, o doador não corre nenhum dos riscos citados acima. "A reposição do plasma leva 24 horas e os glóbulos vermelhos se reproduzem em quatro semanas. Entretanto, para o organismo atingir o mesmo nível de ferro que apresentava antes da doação, são necessários de 40 a 60 dias para os homens e de 50 a 90 dias para as mulheres. Todas as exigências de higiene são seguidas a risca para que o voluntário, o receptor e a equipe não corram risco de contaminação", acrescenta.
O voluntário passa por três etapas antes que o sangue seja retirado. A primeira consiste no cadastro de dados pessoais, em seguida é feita uma triagem clínica que inclui um questionário sobre a saúde da pessoa, um teste de anemia, a verificação da pressão arterial e o peso do doador. A terceira etapa consiste no que a equipe do hemocentro chama de Voto de Auto Exclusão, nessa fase o candidato tem a oportunidade de dizer se tem comportamento de risco para Aids. Sua identidade é preservada, pois a bolsa é identificada por meio de um código de barras. Se a resposta for SIM, ele fará a doação, o sangue passará por todos os testes e, mesmo que os resultados forem negativos, a bolsa será desprezada. Caso a resposta seja NÃO, a bolsa só será utilizada se todos os exames apresentarem resultados negativos.
Para ser um doador, a pessoa deve pesar no mínimo 50 kg, estar munida de um documento com foto, além de ter entre 18 e 65 anos de idade e estar devidamente descansado e alimentado. Atendendo aos requisitos físicos e de saúde, você pode ser um doador. Procure um hemocentro próximo a você e pratique esse ato de vida!

DIREITOS DO DOADOR

O doador voluntário tem direito a um atestado médico que lhe concede um dia de folga no trabalho ou na escola. Doadores regulares são isentos das taxas de inscrições em concursos públicos. Além de ajudar a salvar vidas, quem decide doar sangue tem a oportunidade de passar por uma avaliação médica criteriosa de forma gratuita.

Confira na tabela abaixo quem não pode doar e por que período.

48 horas

Quem recebeu vacina preparada com vírus ou bactéria mortos, toxoide ou recombinantes. Ex.: Cólera, Poliomielite (SALK), Difteria, Tétano, Febre tifóide (injetável), Meningite, Coqueluche, Pneumococo.

5 dias


Pessoas que ingeriram ácido acetilsalicílico (AAS) ou qualquer outro medicamento que contenha o fármaco em sua composição. Exemplos: Aspirina, Sonrisal etc.

7 dias


Teve diarréia.
Após terminarem os sintomas de gripe ou resfriado.
Após a cura de conjuntivite.

2 semanas

Após o término do tratamento de infecções bacterianas.
Após a cura de rubéola.
Após a cura de Erisipela.

3 semanas

Após a cura de Caxumba.
Após a cura de Varicela (Catapora).

4 semanas

Recebeu vacina de vírus ou bactérias vivos e atenuados. Ex.: Poliomielite Oral (SABIN), Febre tifóide oral, Caxumba, Febre amarela, Sarampo, BCG, Rubéola, Catapora, Varíola etc.
Recebeu vacina contra gripe.
Recebeu soro antitetânico.
Após a cura de Dengue.

8 semanas

Após uma doação de sangue. Esse período deve ser ampliado para 16 semanas se houve doação dupla de hemácias por aférese.

12 semanas (somente para mulheres)

Após uma doação de sangue (para mulheres). Esse período deve ser ampliado para 24 semanas se foi doação dupla de hemácias por aférese.
Após parto normal ou abortamento.

3 meses

Foi submetido à Apendicectomia.
Foi submetido à Hemorroidectomia.
Foi submetido à Hernioplastia.
Foi submetido à Ressecção de varizes.
Foi submetido à Amigdalectomia.

6 meses a 1 ano

Foi submetido a uma cirurgia de grande porte como, por exemplo: Colecistectomia, Histerectomia, Tireoidectomia, Colectomia, Esplenectomia pós trauma, Nefrectomia etc.
Após a cura de Toxoplasmose comprovada laboratorialmente.

1 ano

Recebeu uma transfusão de sangue, plasma, plaquetas ou hemoderivados.
Foi submetido a transplante de órgãos ou de medula óssea.
Recebeu enxerto de pele ou de osso.
Sofreu acidente se contaminando com sangue de outra pessoa.
Teve acidente com agulha já utilizada por outra pessoa.
Teve contato sexual com alguma pessoa com Aids ou com teste positivo para HIV.
Teve contato com prostituta ou com outra pessoa que recebeu ou pagou com dinheiro ou droga pelo ato sexual.
Teve contato sexual com usuário de droga endovenosa.
Teve contato sexual com pessoa que tenha recebido transfusão de sangue nos últimos 12 meses.
Teve relação sexual com pessoa com hepatite.
Mora na mesma casa de uma pessoa que tenha hepatite.
Fez tatuagem.
Fez piercing.
Teve sífilis ou gonorréia.

5 anos

Após a cura de Tuberculose pulmonar.

Nunca poderá ser doador de sangue quem:

Tem ou teve um teste positivo para HIV.
Teve hepatite após os dez anos de idade.
Já teve malária.
Tem doença de Chagas.
Recebeu enxerto de duramater.
Teve algum tipo de câncer, incluindo leucemia.
Tem graves problemas no pulmão, coração, rins ou fígado.
Tem problema de coagulação de sangue.
É diabético com complicações vasculares.
Teve tuberculose extrapulmonar.
Já teve elefantíase.
Já teve hanseníase.
Já teve Calazar (Leishmaniose visceral).
Já teve brucelose.
Tem alguma doença que gere inimputabilidade jurídica.
Foi submetido à Gastrectomia total.
Foi submetido à Pneumectomia.
Foi submetido à Esplenectomia não decorrente de trauma.

Fonte:  http://revistavivasaude.uol.com.br 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A EQUIPE SANTA CLARA EM PAUTA NO O POVO NA EDUCAÇÃO

Que felicidade!!!  A equipe Santa Clara está ficando famosa!!
Hoje saiu no blog O POVO NA EDUCAÇÃO uma postagem muito interessante sobre nossa equipe.
Estamos felizes e dividimos com todos nossa alegria. Agradecemos à Valeska Andrade por sua atenção!
Segue a reportagem.

19.09.12 18:05
Por: Valeska Andrade | Comentários: Comente
Sabe aquela história de que o protagonismo juvenil deve ser praticado na sua forma mais elementar para a educação acontecer? Pois bem! É com esse propósito que a equipe Santa Clara, do Colégio Instituto Frei João Pedro de Sexto, organizou, como uma das atividades para a semana da Feira de Arte, Educação e Cultura (FEAC), um blog super bacana!
Refletindo o tema  da Campanha da Fraternidade de 2012: “Que a saúde se difunda sobre a Terra”, os alunos estão desenvolvendo os assuntos sobre alimentação saudável e o desafio de administrar as diferenças econômicas, culturais, sociais e regionais para se chegar a essa receita que alimente com nutrientes e de maneira responsável o povo brasileiro e, principalmente nossas crianças e jovens.



O blog   http://santaclaraifjps2012.blogspot.com.br  é bem elaborado com artigos e imagens ilustrativas sobre os assuntos desenvolvidos. Vale a pena conferir e participar dessa ferramenta que agrega educação e meio digital, dinamizando as aulas e atraindo o aluno para o universo que é tão próprio de seu dia a dia.
A orientação dos trabalhos é da professora historiadora Isabel Aguiar, que por sinal, tem um blog http://profisabelaguiar.blogspot.com.br  que foi escolhido entre os melhores do Brasil no quesito ensino de História.
Vamos acessar e participar da campanha de doação de sangue que também é promovida pela equipe!
Educação de qualidade e integral se faz com educadores comprometidos e com alunos bem informados! Parabéns à equipe! Me convidem que vou visitar a escola de vocês, hein?

ELES TÊM FOME DE QUE?


 Somar criança e alimentação saudável não é conta fácil. Junte a essa equação a tarefa de educar e o desafio de administrar diferenças econômicas, sociais e regionais em um país com jeito de continente e pronto: o resultado é uma receita que parece sempre prestes a desandar. Como ingrediente extra dessa combinação complicada está o fato de que, para muitos estudantes, a escola é um lugar não apenas de saciar a sede de conhecimento, mas também de matar a fome e de contar os minutos para a hora da merenda. Mas, quando o sinal avisa que é hora de recreio, não é raro ver pratos e lancheiras transbordando de sódio, gorduras e açúcar.

O sabor “comida industrializada”, que é ruim para os mal nutridos e péssimo para os gordinhos, começa a ser cultivado já na casa dos estudantes. O resultado aparece claramente nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): uma em cada três crianças entre 5 e 9 anos está com peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Já o número de jovens de 10 a 19 anos com excesso de peso saltou de 3,7 %, em 1970, para 21,7%, em 2009.

Para espantar a ameaça de um Brasil desnutrido, porém obeso, ações públicas estão atraindo a atenção de gestores com o objetivo de mudar o rumo nutricional nas merendas.  É o que afirma o nutricionista Diogo Thimoteo da Cunha, mestre e doutorando em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Não há um alimento bom e um ruim, o que é bom ou ruim é a alimentação, o conjunto que compõe nosso hábito alimentar. Uma bala, por exemplo, é rica em açúcar, que é um nutriente, mas não é saudável”, explica o especialista, também gerente do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar, parceria entre o Ministério da Educação, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) e a Unifesp.

Entre as iniciativas adotadas no âmbito público, ele cita o Programa Saúde na Escola (PSE), criado há cinco anos pelos ministérios da Saúde e Educação. O programa tem objetivos amplos, que incluem aspectos da merenda escolar: “é um grande programa que trata não somente da alimentação como de todos os aspectos de saúde do aluno. Por ser bem extenso, não é possível avaliar de forma pontual se ele melhorou hábitos alimentares. Mas, de forma geral, acredito que o Saúde na Escola auxilia o programa de alimentação escolar, favorecendo a educação nutricional e a formação de hábitos alimentares”, avalia o nutricionista.

Fórum de Alimentação Escolar

Não se muda o conceito da merenda escolar da noite para o dia. Por isso, algumas ações surgem com o desafio de traçar um novo caminho. Exemplo disso foi o 8º Fórum Nacional de Alimentação Escolar, ocorrido em maio e organizado pela Federação Nacional das Empresas de Refeições Coletivas (Fenerc). Como resultado, foi produzida uma carta com 15 sugestões para alterar o sistema de alimentação escolar atual. Segundo a federação, o documento será encaminhado a autoridades públicas e privadas do País. Entre as mudanças sugeridas se encontram a redução de publicidade em torno de alimentos “vazios de nutrientes”, além da pressão para que a indústria diminua o uso de sal ou do açúcar como conservantes de alimentos e bebidas, exemplos dos embutidos, caldas e xaropes.

Por trás de todo o esforço está mais que o objetivo imediato de ter estudantes bem nutridos e com peso ideal. Especialistas afirmam que alterar a mentalidade dos jovens é, na verdade, evitar altos gastos com saúde no futuro. “Serão filas e mais filas para tratar a doença, e não o indivíduo. Toda a sociedade precisa ser educada a respeito da necessidade da alimentação saudável, aliada a atividades físicas”, diz a nutricionista da Fenerc, Joana D’Arc Mura, também presidente do Comitê do Fórum de Alimentação Escolar.

A introdução no cardápio de verduras, frutas e alimentos in natura, com baixo índice de sódio, açúcar e gordura, além de mudar o tipo de conservação da comida não deve ter a conotação de gasto para o governo ou para o gestor particular. “Isso é um investimento que traz retorno. Já foi comprovado que investir em saúde reduz custos futuros como internações, remédios, afastamentos do trabalho, entre outros. Sem contar que é papel constitucional do governo garantir à população o direito à alimentação adequada”, reforça o nutricionista Diogo Thimoteo da Cunha.

Terceirizar a merenda pode ser uma saída para um gerenciamento mais controlado da alimentação escolar, seja do ponto de vista financeiro ou qualitativo. Pesquisa feita pelo Ibope e encomendada pelo Grupo de Soluções em Alimentação (GRSA) mostrou que gestores escolares veem vantagem em delegar os serviços de alimentação e aponta que 75% dos entrevistados entendem que a terceirização agiliza os processos. O presidente da Fenerc, Antônio Guimarães, também defende a solução como o melhor caminho para desburocratizar e agregar maior responsabilidade técnica ao sistema.

Do ponto de vista de Diogo, que trabalha com pesquisas de área, assessoria aos municípios e faz monitoramento do FNDE, a terceirização facilita principalmente a contratação de funcionários, mas há também riscos. “Terceirizar o serviço tende a transformar o programa em um comércio, e as refeições em um produto. Logo, as empresas buscam diminuir custos e aumentar lucros, tornando a alimentação algo secundário no contexto escolar. Com isso, o programa pode se afastar de um de seus objetivos, que é a formação de hábitos alimentares saudáveis”, alerta o especialista.

É nessa etapa que entra a mão do administrador escolar.“O importante é que o gestor, caso opte por terceirizar, fiscalize a empresa quanto ao cumprimento do contrato, qualidade das refeições e do serviço prestado. Muitos municípios mantém autogestão da alimentação escolar, com bons benefícios”, avalia o nutricionista.

Novos hábitos

Salgadinhos empacotados eram produtos certos na mochila dos irmãos Mariane, de 10 anos, e Matheus Henrique Nogueira da Silva, de 7. Com a cumplicidade do avô, que paparicava os netos, sempre havia dinheiro para comidinhas ricas em sal e gordura. Mas há um ano essa rotina mudou: no lugar das “besteiras”, as crianças passaram a se alimentar mais de frutas e verduras.

Foi uma das consequências do Programa Saúde Total na Escola, implantado emmeados de 2011 pela Prefeitura de Taboão da Serra (SP), onde Mariane e Matheus estudam. “Após a constatação visual de excesso de peso de algumas crianças, percebemos a necessidade de uma pesquisa de abrangência municipal com indicadores reais sobre crescimento saudável de nossos alunos, medindo peso, estatura e Índice de Massa Corporal (IMC)”, explica o secretário de Educação de Taboão da Serra, José Marcos dos Santos.

Ele conta que 30% das 18 mil crianças avaliadas no ano passado estavam acima ou abaixo do peso ideal. Já este ano, espera-se que o índice caia para 25% dos 25 mil estudantes avaliados. Para atingir a meta, a secretaria investiu recursos financeiros e humanos. “A alimentação saudável virou pauta nos bancos escolares. Os alunos são estimulados a refletir sobre a importância de uma boa alimentação. As escolas também são estimuladas a usar um sistema self service, onde cada criança se serve sozinha”, diz o secretário.

Outro ponto fundamental foi a capacitação dos funcionários e nutricionistas das unidades. “As merendeiras, por exemplo, participam de cursos e aprendem formas criativas de oferecer um mesmo alimento, além de servir a refeição com um bonito visual”, acrescenta José Marcos dos Santos. Para evitar tentações como minipizza, pão de queijo, coxinha, empada e refrigerantes, muitas escolas públicas, como as de Taboão da Serra, baniram a cantina onde o aluno poderia comprar o lanche.

A mãe de Mariane e Matheus, Juliana Nogueira, agradece a iniciativa. “Meus filhos sempre se alimentaram bem, mas os salgadinhos estavam virando rotina. Com a mudança, estão comendo muito melhor e até melhorando o desempenho escolar”, diz.

Com a palavra: Jamie Oliver 

Muito mais que um respeitável chef de cozinha, o inglês Jamie Oliver, de 37 anos, é também um formador de opinião. Conhecido mundialmente por seus livros e programas de televisão, recentemente iniciou a campanha contra o uso de comida processada em escolas públicas, conhecida como “Revolução Alimentar” ou Food Revolution, em inglês.

Divulgou também o que estava por trás dos hambúrgueres servidos em escolas e famosas redes de fast-food: a “meleca rosa”, pink slime em inglês, que consistia na mistura de carne processada e vários outros produtos químicos, incluindo até amônia. Oliver conversou com exclusividade com a Profissão Mestre e mostra algumas dicas de como a sociedade pode ser agente da própria mudança.

Profissão Mestre: Qual é o principal obstáculo para que escolas (principalmente públicas) adotem escolhas mais saudáveis na merenda escolar? Essa iniciativa é onerosa?

Jamie Oliver: Essa mudança não precisa ser necessariamente cara. Mas acredito que a principal dificuldade é, geralmente, o administrador escolar local não enxergar a saúde e a nutrição da criança como uma prioridade. Se a escola tiver alguém com um pouco de visão e consciência sobre a alimentação escolar, isso já pode ser visto como um bônus.

Profissão Mestre: Por que em alguns casos essa dificuldade é tão difícil de ser superada?

Jamie Oliver: Acho que isso acontece pelo fato de que a merenda é um dos últimos itens na lista de prioridade do departamento de ensino. A mesma situação acontece no Reino Unido, porque o foco é sempre o lado acadêmico, conquistar boas pontuações em testes e tudo o mais. A questão é que ninguém nunca morreu por não fazer a lição de casa de Matemática... No entanto, vemos crianças nas escolas comendo muito mal e saindo da escola com problemas de peso e distúrbios alimentares, o que é cada vez mais comum.

Profissão Mestre:Para mudar essa situação, quem tem mais poder: a indústria de alimentos ou a comunidade?

Jamie Oliver: O poder da população é sempre importante. Olha o que aconteceu com o pink slime! Mas as ações têm que partir dos indivíduos para que o assunto se mantenha como prioridade.
Profissão Mestre: No geral, qual é a merenda escolar ideal?
Jamie Oliver: Bom, em primeiro lugar, ela precisa ser deliciosa e atrativa para que as crianças se alimentem. Mas é necessário que seja também saudável. Um bom equilíbrio seria uma porção de proteína, carboidrato, muitos vegetais com vitaminas e bons nutrientes, suficientes para o corpo em constante crescimento.

Para mais informações, acesse: http://www.jamieoliver.com/

Veja agora uma reportagem sobre os hábitos alimentares.



Fonte: http://www.profissaomestre.com.br

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

QUE A SAÚDE SE DIFUNDA SOBRE A TERRA




A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou a 49ª Campanha da Fraternidade com o tema: "Fraternidade e Saúde Pública". A ideia é mobilizar a população em torno da importância do fortalecimento da saúde pública no Brasil. A Campanha que acontece durante todo o período da quaresma terá o lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra”, tirado do livro do Eclesiástico, da Bíblia.

Para o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, a Campanha da Fraternidade 2012 tem como objetivo geral “refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobiliza por melhoria no sistema público de saúde”.

Para o religioso, a saúde pública brasileira pode melhorar ainda mais. “São significativos os avanços verificados nas últimas décadas na área da saúde pública, principalmente na redução da mortalidade infantil, a erradicação de algumas doenças infecto-parasitárias e o aumento da eficiência da vacinação e do tratamento da aids. Mas, não é exagero dizer que a saúde pública no país não vai bem. Os problemas verificados na área da saúde são reflexo do contexto mais amplo de nossa economia de mercado, que não tem, muitas vezes, como horizonte, os valores ético-morais e sociais”, comenta dom Leonardo.

Realizada desde 1964, a Campanha da Fraternidade mobiliza toda a comunidade cristã do país e procura envolver outros segmentos da sociedade no debate do tema escolhido. São produzidos vários materiais para uso das comunidades com destaque para o texto-base, produzido por uma equipe de especialistas. Ainda, na campanha, a CNBB expõe preocupações sociais com relação à saúde pública, como a humanização do atendimento aos pacientes e o financiamento da saúde pública.

Segundo o ministro da saúde, Alexandre Padilha, que participou do lançamento da campanha, a área da saúde terá orçamento 17% maior que em 2011, com recursos na ordem de R$ 72 bilhões. “O aumento de R$ 13 bilhões é o maior aumento nominal que já existiu de recursos para a saúde de um ano para o outro, desde o ano 2000. O meu papel como ministro não é ficar esperando os recursos virem, mas, sobretudo, fazer mais com o que temos”. O ministro disse ainda que o contingenciamento de R$ 5 bilhões, com o corte do Orçamento anunciado pelo governo na semana passada, não afetará nenhum programa da pasta. “Tudo o que estava programado pelo Ministério da Saúde e foi encaminhado para o Congresso Nacional está absolutamente mantido”.

De acordo com o membro do Conselho Nacional de Saúde, Clóvis Boufleur, a Campanha da Fraternidade 2012 pretende efetivar a participação de conselhos estaduais e municipais de saúde. Entre os temas que serão debatidos nos conselhos, está a violência, a obesidade e a gravidez na adolescência. “A violência dentro de casa se transformou em um problema de saúde. A partir dos 4 anos de idade, os acidentes e a violência são as principais causas de mortes de crianças e jovens”, explica.



Bem-Vindos!!


É com muito orgulho que a EQUIPE SANTA CLARA inicia suas postagens no blog!!
E o tema da FEAC desse ano segue o lema da Campanha da Fraternidade 2012 
 “Que a saúde se difunda sobre a terra”
Estamos na expectativa de fazer um ótimo trabalho em equipe, o qual vai ajudar a todos do colégio e da comunidade.
Aos companheiros do colégio, porque trabalharemos em equipe e isso nos fortalece. À comunidade , porque ajudando ao próximo estaremos seguindo os ensinamentos de Santa Clara, que tanto lutou para a paz e o bem de todos!
Fiquem de olho em nossas postagens!
Troquem ideias, podem dar sugestões. Estamos de braços abertos esperando por vocês.
E a todos  que fazem a família Instituto Frei João Pedro de Sexto um abraço fraterno e as bênçãos de Santa Clara!!